quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Faz alguns meses que eu me separei. 
Nesse período, venho aprendendo muito sobre o que é o amor. Ou, mais precisamente, sobre o que não é o amor. 
Às vezes me pego cantando "amor só dura em liberdade, o ciúme é só vaidade". Funciona como uma espécie de mantra. Quando vem a dorzinha, mantra nela. 
Separações são momentos ótimos para a gente se encontrar. Algo se vai e o que sobra somos nós.



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Cada pessoa, a cada momento, é um convite para olharmos o mundo de uma forma diferente. Fluindo com elas, o nosso tédio tem automaticamente um fim. 
O que nos impede de surfar na onda do outro é que a gente fica parado esperando a nossa e nem enxerga a do outro, que tem tudo para ser mais legal, porque é nova. 
Todo mundo é uma novidade para todo mundo, o tempo inteiro. Conectado na do outro, a gente está sempre surfando numa onda paralela, aquela que dá tempo da gente pegar a tempo se a gente estiver antenado. 

Para mostrar que o assunto é novo, eu vou agora mudar de fonte.

Eu escrevo para vários blogs, e cada um deles me convida a experimentar um olhar. 
Escrever é um ato de exploração. O escritor não sabe o que vai encontrar em si, porque nada existe em si, tudo é criado com o olhar. 

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

SINAIS


Há uns 20 anos eu jogo as runas, pedrinhas com desenhos usadas pelos celtas como oráculo.
Logo me interessei pelos seus desenhos simples, arquetípicos, minimais.
Desde então, cada vez que eu preciso entender melhor o que está acontecendo na minha vida, eu me sento e tiro uma pedrinha de um saquinho bem velhinho. Aí eu leio a interpretação em um livrinho do Ralph Brum, que está igualmente velhinho. Sinais de uso. Muito uso.
Passei em ver sinais em coisas simples que me acontecem.
Se eu faço um erro, imagino que ele não aconteceu por acaso.
Tento dar interpretações mágicas às coisas triviais e elas passaram a ser os meus gurus. E deus passou a estar ali, minúsculo, simples, pertinho.